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quinta-feira, 12 de março de 2015

Nº 02/2015


CASA CHEIA.

Fazia tempo que não se via tantos peladeiros reunidos em um só sábado.



PELADEIRO ATRASADO, ESCALAÇÃO FERRADA.

Nosso Diretor de Esportes, Ronaldo Carvalho, era o único preocupado com a avalanche de pretendentes a uma vaga em uma das quatro equipes que iriam 
se enfrentar em poucos instantes mais.

Isso porque alguns muitos peladeiros ainda tem o péssimo hábito de chegar depois da hora marcada.

Evidentemente que isso causa muitos problemas para a escalação, onde o principal objetivo é se formar equipes equilibradas. 

Como os que chegam sempre atrasados, são invariavelmente, possuidores de melhor qualidade técnica, não se pode formar três equipes só com os que chegam até a hora marcada, e deixar para o quarto time os que surgirem após as 14hs.

PRIMEIRA PELADA DA TARDE.

Mesmo assim, Ronaldinho conseguiu armar uma excelente partida inicial.


AMARELO, DE VIRADA.

 O Amarelo, como podemos ver na foto abaixo, estava muito bem escalado.

Tiveram ótima atuação, Pedrão, Nelson Borges (dois gols), Paulo Rosa, um pouco menos, Paulinho Costa Brava. E em uma tarde excepcional: Leandro Chaves. Fez um gol espetacular, do meio do campo, e ainda deu o passe para o gol da vitória.

Uma grande vitória, de virada, mas que, na verdade, foi injusta para a atuação dos Azuis, que mereciam, pelo menos, o empate.






O meu time, o Azul, era formado por duas Ferraris (os irmãos Elísio e Guilherme), um Land Rover (Ronaldinho), um caminhão FNM (Carlão), um fusca 67 bem conservado (Marquinhos) e um poste (Pitti)




PRIMEIRO TEMPO DA COR AZUL.

O primeiro tempo foi todo do Azul que dominou completamente os comandados de Pedrão.

Com grande facilidade chegaram ao 2x0, com gols de Elísio (olímpico!) e Guilherme (com passe meu, açucarado!). Aliás o Guilherme perdeu seguidamente 3 gols, ele e o goleiro, bem como seu mano Elísio, mais dois. 

Detalhe: todos em assists do locutor que vos fala!...

Em compensação teve um gol incrível perdido por esse mesmo locutor.... que... bem, deixa pra lá, OK?

Na etapa final continuou o massacre Azul, com 7 (sete!) bolas chutadas (com força!) nas traves e mais alguns outros gols perdidos.

Com 20 minutos do 2º tempo (são dois tempos de 30' cada), o Azul dominava e vencia, tranquilamente, por 2 x 0.

Parecia que a fatura estava liquidada..

LEANDRO, A CHAVE DO SUCESSO.

Porém, quem tem Leandro Chaves, tem o inesperado no bico da sua chuteira.

Faltavam apenas pouco mais de 10 minutos quando Leandro pega uma bola que vem pelo alto, na linha do meio de campo, bem junto ao muro de pedra, e resolve dar um chutão para o alto (diz ele que fez de propósito, mas.... há controvérsias!)

E o que aconteceu?.... Simplesmente a bola subiu, subiu e caiu, caiu... dentro do gol! Com o goleirinho Glauber se estabanando todo dentro da rede. 

Agora o placar era Azul 2 x 1 Amarelo.




Esse gol caiu como uma ducha fria no ânimo da equipe Azul, que, diga-se de passagem, já estava bem cansada.

Cinco minutos depois, Ronaldinho mata a bola no peito dentro da sua própria área e dá um "passe" maravilhoso para seu adversário Nelson Borges, que, sem nenhum "fairplay", dá um belo voleio que estufa as nossas redes... 

Empate em 2 x 2.

Mas o pior - como no regime atual do nosso governo - ainda estava por vir.

Faltando apenas dois minutos, Enrique faz um lançamento de pé direito da lateral da sua área para o canto esquerdo do seu ataque, na cabeça do Leandro, que estava colado ao muro. 

Esse, por sua vez, vislumbra Nelson, sozinho na entrada da área. 

A cabeçada/passe sai perfeita e um chute de primeira marca o segundo gol do Nelsinho.

O da vitória, de virada, da equipe Amarela. Por sinal, injusta, por 3 x 2.

CAMPANHA "DATA FIFA" PARA XANDOCA.



Para quem está por fora desse "embroglio", devemos informar que o nosso grande craque urcaniano (da Urca), Alexandre "Xandoca" Oliveira, desde que inaugurou casa na serra petropolitana, só desce aos sábados em algumas (pouquíssimas) datas especiais. Tipo datas que a FIFA separa durante o ano para que as seleções possam dispor, oficialmente, de atletas de times de todo o mundo.

É a chamada "data FIFA". 

A mesma que desejaríamos fosse adotada pela família Oliveira, digamos, em - no mínimo - umas 10 vezes por ano.

Xandoca subiria na sexta e desceria no sábado, disputaria a nossa pelada e retornaria em seguida. Pra quem não sabe, Petrópolis fica a menos de 100 km do Leblon, onde fica a casa de veraneio (e inverneio, outoneio e primavereio, também)  do nosso impoluto Xandoca.  

XANDOCA, VC NÃO É O CARLÃO, PEDRÃO, OU BIGODE, MAS FAZ MUITA FALTA! (Os três quando jogam e vc quando não joga!)

A 'FURADA' DA SEMANA.

Nosso "mestre-mor-da-arte-balipodar", Jayme Lima, que se encontra afastado momentaneamente dos gramados por problema na coluna lombar, em um momento de grande arroubo sentimental, resolveu copiar a bela iniciativa da direção do Grêmio de Porto Alegre, que, domingo último, convidou torcedores da sua equipe para irem ao estádio, no Grenal, acompanhados de parentes ou amigos do adversário Internacional, para assistirem juntos a partida em questão.

Dizem que essa promoção foi o maior sucesso (na minha opinião porque o jogo terminou 0x0: ninguém comemorou gol!).

Jayminho, imbuido desse espírito "Irmã Dulce", achou que estaria arrasando, quando teve a ideia de - antes do início da 1ª pelada - fazer uma reconciliação simbólica entre os dois maiores desafetos existentes no nosso clube, ambos gaúchos, porém torcedores/inimigos ferrenhos.

Veja o que aconteceu:




Apesar de inúmeros apelos, de Jayme, das equipes e do público presente, o nosso Carlão relutava em comparecer no meio do campo, onde o "inimigo" Leandro já se encontrava disposto a realizar a cerimônia ecumênica...



Depois de muito relutar e ouvir muitas vaias, o nosso belicoso becão gremista, Carlos Camerini, aquiesceu em apertar - ligeiramente - a mão do então gentil e amistoso Leandro "Colorado" Chaves.

Contudo, a cena foi tão rápida que nem deu tempo de ser registrada em foto!

O máximo que se conseguiu foi fotografar o rapidíssimo retorno de Carlão para sua posição.






Além do nosso  guru, Jecy Sarmento, o maior peladeiro de todos os tempos, tivemos também a presença do nosso querido goleiro Cláudio Gusman, que agora é "empresário esportivo".

Claudinho, o nosso popular "periquito", trouxe para a nossa pelada o seu pupilo Wagner, um grande craque (embora ela só tenha 1,50m de altura...)

O baixinho joga muita bola. Com ele no meio de campo, na segunda pelada, a equipe Verde goleou a Vermelha por 3 x 0.



O NOVO "BABÁ": WAGNER.

Alguém se lembra, nos anos 50, de um jogador do mesmo tamanho do Wagner (1,50m) que jogava na ponta esquerda do Flamengo?

Era baixinho, mas jogava que nem gente grande.

Babá era juvenil e estudava, como todos os seus companheiros de time, no Colégio Rio de Janeiro, em Ipanema. Onde eu também estudava.

No campeonato colegial do Rio, joguei ao lado de vários juvenis do Mengo, Como Luiz Roberto, Duca e o próprio Babá. Fomo campeões colegiais em 1953.

Depois os 3 subiram para os profissionais e eu continuei amigo deles por muitos anos.










SEGUNDA PELADA DA TARDE: VERDE GOLEIA VERMELHO.

Quando escalou os times para a segunda  pelada, Ronaldinho nem desconfiou
que o baixinho Wagner jogasse tanta bola.

Por isso mesmo, escalou a juventude do seu filho Daniel (jogou bem e fez um gol) e do Marcelo, ao lado dos veteranos, Dionísio, Delfim e o artilheiro Jair.

Resultado, o Verde ficou muito forte e sapecou um redondo 3 x 0 nos desconcertados adversários.

Belo gol do Delfim, colocando a bola no ângulo.

Daniel bateu forte e fez o 2º.  E o artilheiro que não falha, Jair Vega, com oportunismo e de dentro da área, se incumbiu de fechar a o placar.




MESMO COM BOMBA, VERMELHO NEGA FOGO.

A equipe Vermelha, no quadro negro, até que não estava tão ruim assim.
Apesar da má forma física do craque Evandro, o restante da equipe parecia compensar a fase ruim por que passa o nosso craque tricolor.

Mas a atuação apagada de ótimos jogadores como Gilson e Lauro, mais a displicência de Bigode, foi fundamental para a derrota.

Apenas Milano, um dos famosos irmãos Ferrari, que teve um boa atuação, não deu para levar os Vermelhos para o caminho da vitória.

Mas, na verdade, o grande jogador, que todo mundo considerava que ia explodir com seu futebol agressivo e impactante, não aconteceu.

Estamos falando do Bomba, um peladeiro de pavio curto, mas que negou fogo a partida inteira.

Depois dessa sua péssima atuação, podemos rebaixar seu apelido para "Traque".



... E AINDA ROLOU ESSE PAPO!


E DEPOIS DAS PELADAS E DO BANHO, AINDA
TEVE ESSA SAIDEIRA...



Fim de papo. Por hoje é só!

Ciao, cambada!

Pitti

PS:- Não se esqueça, toda terça, as 23hs, no GNT, a espetacular série: "ANDRE MIDANI, Do Vinil ao Download! 17, 14 e 31 de março e 7 de abril.

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