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sexta-feira, 30 de abril de 2010

A PELADA DO CRIOULO DOIDO.

(Por Alberto Oliveira, nosso correspondente em Portugal)

Foi em Diamantina, onde nasceu JK que a Princesa Leopoldina resolveu se casar”….

Afinal eram dois e não somente um crioulo doido, os loucos que ficavam entre os postes com o esférico a zunir, sem nada ver a sua volta quais os tiroteios da encosta vizinha. O relvado neste dia foi poupado. Os árbitros sequer vestiram o uniforme. Os funcionários da tasca não tinham mãos a medir tal era a volúpia com que as bebidas iam correndo de copo em copo.

Joaquim José, Dr. Pittiradentes, o Boticário do burgo, estava reunido com um grupo de amigos no Largo do mesmo, no bairro da Princesa em plena cidade de Campinas, para escolher um nome para o futuro estádio. Estavam presentes os médicos dos loucos, o atuário, o chefe dos talhantes, os indígenas locais da tribo dos guaranis, o engenheiro sem obras e o outro com obras, gentes de todas as raças, credos e origens, o jornalista-poeta-compositor que escolhia todos os anos as suas certinhas, dentre muitos outros mais ou menos atingidos pelo excesso de álcool e toca a conversar.

Antes havia que decidir como trazer os colegas de Pelotas, e já que este grupo de grandes pensadores da nação estava 500 anos a frente daquele mundo, foi decidido criar uma Ponte Aérea que logo batizaram de Transviadônica ligando o sudeste ao sul do país para cutucar as gentes do Ame-o ou Deixe-o que haviam inventado a Transamazônica, ligando o Pacífico ao Atlântico. Mal sabiam eles que aquilo estava condenado ao fracasso logo à nascença.

Aquela semana prometia acontecimentos importantes para o país e todo o cuidado era pouco com o que por ali se falava, porque o Reino andava preocupado com alguns movimentos separatistas mais ousados e já havia enviado um naipe de fragatas que estava a poucas milhas da costa. A história logo correu boca e o inesperado aconteceu mesmo à véspera da chegada de Cabral, conforme o Pero Vaz relata em sua carta. Um dos componentes do grupo, outro Joaquim, este Silvério dos Reis abriu a boca e contou tudo aos governantes da época e o que se passou todos sabem. Não houve tempo, pois o Comandante Pedro Álvares comunicou-se de imediato com o chefe de uma tribo rival e o deu-se o desenlace.

Foi traído, mas não traiu jamais, a Inconfidência de Minas Gerais”….

Finalmente, já altas horas da noite e após várias rodadas de cerveja, a opinião do jornalista, mais conhecido por Stanislawski, acabou por prevalecer e o Estádio da Ponte Preta passou a chamar-se Anel de Couro do Príncipe. Já agora, porque estamos em ritmo de samba, Só Para Contrariar o nome do estádio rival que se chamava Brinco de Ouro da Princesa.

Assim se conta esta história que é dos dois a maior glória

“Dona Leopoldina virou trem e Dom Pedro é uma estação também”.

Bem hajam

O signatário

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