O certo é que a duração de cada jogo de um torneio de 3 equipes não deve ultrapassar os 30 minutos. Principalmente em dia de Sol forte, como o que ocorreu nesse sábado. A turma mais "fominha" conseguiu fazer a cabeça do nosso Diretor de Esportes, Ronaldo Carvalho, que decretou dois tempos de 20'. Resultado: todo mundo acabou o jogo com a língua de fora. E o que é pior: provocando contusões em atletas como o próprio Ronaldo e Marcinho.
Isso fez com que a 3ª partida fosse realizada com dois tempos de 15' e só 5 jogadores de linha (o normal são 6 em cada time).
De qualquer modo, a equipe VERMELHA, a mais forte, física e tecnicamente, venceu de forma invicta, derrotando seus adversários por 2 x 1 (Azuis) e 5 x 1 (Verdes).
Destaque para o retorno do nosso companheiro Pedro Costa, depois de um longo tempo convalescendo de uma operação de hérnia inguinal.
PRIMEIRA PARTIDA DA TARDE
Para os AZUIS marcou Leandro.
OS CAMPEÕES:
De pé, da esq. p/a direita: Tião, Tony "Búzios", Pedro Costa e Paulinho Costa Brava. Em baixo: Delfim, Sérgio e Flavio Porto.
OS VICE-CAMPEÕES:
Agachados: Tião, Márcio e Carlos.
OS ANTEPENÚLTIMOS (Lanternas):
Agachados: o goleiro Claudio, Ronaldo (que saiu contundido na última partida e "matou" a sua equipe) e Jair Garcia.
FLAGRANTE DA 2ª PARTIDA: Sérgio chuta para defesa de Tião.
CRÔNICAS D’ALÉM MAR
(Do nosso correspondnte em Lisboa, Alberto Oliveira)
SELECÇÃO Nº 2
Tinta Roriz, Touriga Nacional, Touriga Franca, Viosinho e Rabigato, Cercial, Esgana Cão e Alvarinho, Baga, Tinta Barroca e Encruzado.
O PIRATA
Podia ser da perna de pau, do olho de vidro ou da cara de mau. Já era pirataria pura.
Podia ser moderno e com possantes motores de centro como os da Somália ou antigo com muitas velas a panejar pelos sete mares. Também seria pirataria pura.
Podia ter um papagaio nos ombros, como muitos dos que aparecem nos ditos cujos dos famosos, tal como no último domingo por exemplo.
Podia ser um 78 rotações, um 33 rotações , um CD, uma música ou qualquer outra forma de manifestação artística….
Mas um texto? Ainda mais já divulgado por outrem por mail e não elaborado por quem ali vai assinado por baixo? Chega a beirar as raias do ridículo. E atribuí-lo a quem não o elaborou? E a divulgá-lo no seu blog apondo-lhe a assinatura de quem não o elaborou, sequer o assinou e mais ainda, nunca autorizou quem quer que seja a mencionar a sua autoria.
Exige-se a publicação do direito de resposta nos termos da lei, no mesmo espaço e com a mesma observação na publicação seguinte, ficando desde já a aguardar o respectivo pedido de desculpas.
Bem hajam.
O signatário
A.O.
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BAÚ DO PITTI
(Fotos & histórias de priscas eras do seu acervo particular)
MEU GRANDE E SAUDOSO AMIGO CAFURINGA.
Apesar ter só ter marcado 7 gols em seus quase 10 anos de atuação na ponta direita do Fluminense, Cafuringa foi um dos maiores pontas-direitas que eu já vi jogar. Graças a ele o meu Flu foi campeão carioca em 1969, 1971, 1973 e 1975. Além de vencer o lendário Torneio de Paris, contra o PSG, Bayer de Munique e Arsenal. Eu estava na tribuna de honra do Parc des Princes, ao lado de outro meu grande amigo, o eterno Presidente Horta, quando Cafu deu o maior show de sua vida. Depois de Garrincha ninguém conseguiu fazer vibrar Paris como ele. O presidente do PSG chegou a oferecer alguns milhões, mas o nosso insuperável Horta disse apenas: "não, amigo, ele faz parte do nosso patrimônio e não tem dinheiro no mundo que o compre!"
Cafu era sempre o técnico das equipes de artistas que eu organizava para disputar preliminares em vários estádios do Brasil. Ele era grande amigo da maioria dos nossos artistas, como Benjor, Chico Buarque, Ivan Lins, Simonal, Erlon Chaves, etc.
Na foto ao lado, Cafuringa, dirige a equipe de artistas da Polygram, contra os artistas da EMI-Odeon.
Mas Cafú também participava das nossas peladas. Certa vez, numa quarta-feira, tínhamos marcado um jôgo contra uma equipe (não me recordo o nome), para começar as 22hs. Nesse dia o Flu jogava contra o Bonsucesso, no Maracanã. Eu liguei para ele e fui logo dizendo:
- Cafú, pena que tenha vc tenha jogo amanhã, mas vai ser uma pelada daquelas. Vão vários artistas, com direito a churrasco, etc.
Ele, mais que depressa mandou:
- Vc pode me pegar na estátua do Belini as as 22 hs? Surpreso, respondi:
- Tudo bem, mas... vc não vai jogar? E ele: - Só o 1º tempo!
Fui para o Maracanã, casa meia boca, e Cafú jogando pácas. Foi duas vezes a linha de fundo e meteu dois cruzamentos na cabeça do centrovante. Flu 2 x 0 no final do 1° tempo. Olhei para o relógio: 21:50hs. Achei que não ia achar o Cafu lá no local combinado. Porém, como eu também queria jogar, saí do Maraca. Com o radinho no ouvido, pensava comigo "Dessa vez ele não vai aparecer!" Foi aí que o repórter de campo informou: "Alteração no Flu para o 2º tempo. Sai Cafú, que está com problemas intestinais, e entra Wilton".
Nem preciso dizer que lá estava ele, ao pé da estátua do Belini, gritando: "Vamos, Pitti!... Senão a gente perde a pelada!"
Esse era o meu grande amigo Cafuringa que morreu estupidamente, depois de sofrer um acidente em uma pelada, no dia 25 de julho de 1991. Segundo amigos seus, no acidente ele fraturou um osso do braço e um dos estilhaços ósseos desprendidos entrou na corrente sanguínea e foi parar no coração.
Por hoje é só.
Sds Locais!Pitti
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